Cavalo alado
braços amarrados
em desalento.
Olhos vendados
desatinado
exacerbamento.
Vagando o mundo
a me procurar
no submundo.
Peito sangrando
desatinado
desencontrado?
Mas quem eu sou?
Sou o guerreiro
desarmado
pelo amor?
Quem eu sou?
Sou a abelha
embriagada
pela flor?
Quem eu sou?
Sou a messalina
pela paixão
endireitada.
O que constatas?
Sou o cão fiel
ignorado
pelo dono.
Me chamo abandono?
Sou o filho
parido
frente ao ócio.
Eu sou o ódio?
Sou a esposa
infiel
junto ao amante.
Eu sou errante?
Sou o esposo
infiel
no bordel.
Eu sou o réu?
Sou o palhaço
com o riso
ignorado.
Sou o fracasso?
Não!!
Tu és o reflexo do medo
em desvaneio
indignado
frente ao espelho!
Muito legal seus poemas...Me surpreende uma jovem como você com uma mente tão madura. Já sou seu fã.
ResponderExcluirGustavo G. P.
Muito legal...Tocou-me.
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